sábado, 3 de agosto de 2024

Brasileiros nos EUA Criticam a Cultura Americana nas redes sociais



Brasileiros nos EUA Criticam a Cultura Americana nas redes sociais - Que Onda é Essa?


Nos últimos meses, uma nova tendência tem ganhado força nas redes sociais, especialmente no TikTok e Kwai. Brasileiros que estão fazendo intercambio ou mudaram para os Estados Unidos, sonhando viver o “American Dream”, estão usando essas plataformas para compartilhar suas experiências e, muitas vezes, criticar a cultura americana. Essa é a nova onda, vídeos fazendo comparação ou achincalhando a cultura do norte-americano.

O TikTok e o Kwai são plataformas, as mais populares entre os jovens brasileiros. Com suas interfaces amigáveis e a possibilidade de criar vídeos curtos e dinâmicos, essas redes sociais conquistaram milhões de usuários. No entanto, recentemente, esses aplicativos viraram palco para: a crítica cultural.

Okey, tudo bem... Todos temos direito a uma opinião, mas sem praticar grosseria confrontando hábitos de cultura e povos diferentes.

Passei uns meses na Flórida, Pompano Beach - Cidade cheia de latinos, bem família e amigos. Conheci americanos, sim, mas tratei de maneira natural – até porque meu inglês é péssimo. Me surpreendi com alguns hábitos (estranhos para mim), mas agi de forma natural, afinal sou carioca e acostumado a ver coisas estranhas e perturbadoras.

Não criar falsas expectativas é o primeiro passo para quem decide morar nos Estados Unidos. Os desafios são muitos, principalmente cultural e social que nem sempre são fáceis de lidar. Desafios como diferença no estilo de vida e, até questões mais profundas, preconceito e dificuldade de adaptação.

Críticas à Cultura Americana

Vídeos postados no TikTok e Kwai, é comum ver brasileiros criticando aspectos da cultura americana. Alguns dos pontos mais mencionados:

Individualismo: brasileiros sentem falta do senso de comunidade e coletividade que é mais presente no Brasil.

Comida: alimentação nos EUA é frequentemente criticada por ser menos saudável e mais industrializada.

Saúde: o sistema de saúde americano - saudade do SUS* - é uma das coisas mais perturbadoras e assustadoras, muitos brasileiros destacam a dificuldade de acesso e os altos custos.

Além das críticas, esses vídeos também fazem comparações entre os dois países. Alguns brasileiros destacam aspectos positivos do Brasil, como a hospitalidade e a alegria do povo, enquanto outros apontam para as vantagens de viver nos EUA, como a segurança e as oportunidades de trabalho.

O Impacto nas Redes Sociais

Muitos apoiam o que é postado e outros se intimidam com algumas postagens, fato é: não se engane tiktokers e Kwais das redes – o Tio Sam está de olhos e ouvidos abertos senhores e o Green Card pode virar “Drean Card... Unattainable”.
Alguns usuários (dessas redes) apoiam as críticas e se identificam com as experiências compartilhadas, outros defendem a cultura americana e criticam os brasileiros por não se adaptarem. De toda e qualquer forma, as redes sociais que podem ser um espaço poderoso para o diálogo intercultural, também é um abismo aberto para essa xenofobia inconsciente e recíproca.

Para finalizar, como disse Stephen Hawking: "Inteligência é a capacidade de se adaptar à mudança."


(*) Se for como turista não viaje sem um seguro saúde.

sexta-feira, 2 de agosto de 2024

Pesquisas, para que te quero?


Pesquisas, para que te quero?

Eu sempre estou lendo algo ou escutando, coisas no rádio – sim, sou um cara do milênio passado, ainda escuto emissora de informação. E sempre falam sobre pesquisas feitas, seus resultados e coisa e tal.

Outro dia ouvi que uma universidade (inglesa) desenvolveu um estudo e chegou a conclusão que: “o melhor horário para um homem se barbear é as 08:00 AM” – Como assim?
Fantástico saber que um grupo de pesquisadores, por certo cientistas, dedicaram tempo e dinheiro (inglês, né) para me dizer o obvio.

Ainda mais, disseram que usando uma toalha quente os poros tendem a ficarem relaxados e isso facilita o barbear.

– Que descoberta genial!

Acho que eu sou cientista há mais tempo e já tinha feito essa descoberta desde a década de 90.

Quer conhecer algumas pesquisas “úteis”?

1 – Essa é para mudar a sua vida: um grupo de cientistas descobriu que homens atletas têm níveis mais altos de testosterona na saliva quando fazem agachamento após assistir vídeos de conteúdo erótico, engraçado ou violento.

 – Que incrível, né não?

 

Essa pesquisa é para rir de urinar nas calças

2 – Cientistas observaram o comportamento de homens e banheiros públicos, concluíram: quanto mais próximo um homem estiver de outro homem no mictório, mais tempo o xixi demora para sair. A quantidade e volume da urina também diminuíam com essa proximidade.

- Acho que os caras passaram muito tempo manjando...

 

3 – A universidade de Estocolmo publicou a seguinte conclusão de um grupo de pesquisadores (deles): galinhas gostam mais de pessoas bonitas. (???)

- Não consigo mais olhar um galeto de padaria com antes.

 

4 – Uma universidade em 2007, revelou o resultado de uma pesquisa. Hamsters se recuperam mais facilmente após mudança de fusos horários quando estavam sob efeito do Viagra.

- Pau (duro) para toda hora



Até a próxima!

#pensoassimedai #pequisaoupiada #blogpensoassimedai 

quinta-feira, 1 de agosto de 2024

Apropriação cultural



Apropriação cultural

Outro dia estava ouvindo um ‘trap’ – meu sobrinho tem estúdio e alguns trap gravados. Um jovem me observava e cochichava na orelha de outro jovem, olhava para mim e ria. Apesar de ser quase sessentão, sou um cara tranquilo e bem sacana.

Em uma ida ao banheiro tinha que passar em frente a mesa deles, parei e disse:

- Estão achando estranho um coroa ouvindo trap, né?

Riram e responderam que não era isso, apesar de parecer estranho mesmo. Era que achavam engraçado um cara branco (sou pardo) curtindo um ritmo negro, que isso tava mais para apropriação cultural (?)

Bom, perguntei se eles sabiam a origem do Trap (?)

Disseram que era uma das vertentes do rap, mas nada.

Resolvi expor meu conhecimento... disparei:

- O Trap é um subgênero do rap – hip hop – criado por um rapper de pele “branca”, conhecido (muito conhecido) como DJ Paul (Paul Willian).

Olhos arregalados... Imagina dois “garotos” de boca aberta... Logo ouvi saiu um: “olha o coroa...”

Aí fui para a parte de “apropriação cultural”, já pensando.
Daqui há tempo, por ser pardo, vou ter que – só – escutar música clássica – rock (uma farofa americana que vem do blues, jazz, country e sabe mais do que) e qualquer coisa que não “ofenda” a etnia que copos aquele estilo musical – Deus, onde vamos parar?

Sentei a mesa deles e começamos conversar e tratar essa coisa de sensibilidade de culturas e o que pertence e vem de quem.

A conversa foi descontraída e acabamos fazendo amizade, ganhei o respeito dos jovens e a admiração por saber (nem tanto) muita coisa.
Na verdade, tenho anos de cultura inútil, mas que às vezes me salva e ajuda.

Minha opinião:
A música é uma das mais puras e democráticas artes, desde sempre. Não cabe a ninguém tentar dizer o que alguém pode ouvir ou não. Ainda mais se for pela cor da pele.
Como escrevi lá em cima, o “rock” é uma “mistureba” de blues/jazz/folk/country
Música clássica – brancos – europeus
Nosso samba – negros – influência da cultura africana
MPB – mistura de todos – um estilo musical surgido na década de 60, bem como a Bossa Nova – anterior a MPB, um estilo musical mais elitista.

Enfim a música é uma forma de expressão que nos liberta de pudores e por ser TÃO livre e libertadora não cabe ser reivindicada por quem quer que seja ou se ache por SER algo.

Apropriação cultural... é o C4R41H0!

#porummundosemafetacao #musicauniversal #musicanosfaziguais #musicanaotemcor

quarta-feira, 31 de julho de 2024

Carteiro, Lenda Urbana Carioca

 



Os correios abriram concurso para 3,2 mil vagas para CARTEIROS (que bom), por quê?
 
Por coincidência, golpe do destino (e dos Correios) hoje tive que ir a um centro de distribuição para retirar uma encomenda, inclusive é essa que uso no momento para escrever esse "post"

Sim, é um teclado mecânico (do tipo que faz barulho), dizem que é “gamer” também, ótimo. A única queixa é que os carteiros não entregam no meu endereço – pasme você, moro há pouco mais de 100 metros de um Batalhão da (briosa) Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro... preocupa? - Sarcasmo a parte.

O que vou revelar é que ‘não moro em área de risco’ – bom, a menos que eles se sintam ameaçados pelos agentes de segurança pública.
Os Correios no Rio de Janeiro é um órgão sem muita função, pois até o Mercado Livre faz, muito melhor e competentemente, a vez de Correio de entregas. O Mercado Livre respeita o consumidor e entrega o que a gente compra...

Mas, porém, todavia, contudo, no entanto, entretanto alguns vendedores que anunciam no ML insistem em remeter nossa compra usando o – INÚTIL – Correios.
A gente compra, paga o envio e depois tem que se deslocar para ir buscar a encomenda que deveria chegar na nossa casa – MUITO LOUCO ISSO, cê não acha?

Há sei lá quanto tempo não vejo um carteiro, do tipo que entrega carta, telegrama (coisa antiga), encomenda... um postal (coisa antiga).

Tenho um neto com 4 anos, juro que queria fotografar um ‘carteiro’ vestido de azul e amarelo com sua bolsão e em cima de uma bicicleta de carga – no peito um emblema, um logo da E.C.T (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos). Queria contar para como se comunicava no século passado e no início desse milênio. Dizer que os ‘carteiros’ não foram seres mitológicos ou folclore da “pobre” imaginação do carioca, essa gente refém da empresa estatal Correios e seus demandos para com o público fluminense.

Absurdo!!!

Finalizando esse episódio de mais um dia muito “doido”:
 
Teclado mecânico (gamer)                         - 132,05
Taxa de envio para entrega via Correios    -  17,40
Uber (ida e volta) para buscar a
Encomenda que os Correios
receberam para fazer e me furtaram           - 18,30
 
Total de:                                                            167,75
 
Ps: o que mais me deixa chateado é que... nem um nariz vermelho de borracha os Correios dão de presente no final do ano.

terça-feira, 30 de julho de 2024

Amadurecer (envelhecer)


Amadurecer (envelhecer) é entender que o novo sempre vem.


Sou um “golinho” mais vivido, isso me dá uma visão peculiar da vida.

Venho da década (final) dos anos 60 – século passado – e não vivi as facilidades que esse mundo moderno tem, hoje mais que no fim dos anos 1990.

Não vejo mais e nem saio enchendo as pessoas com “no meu tempo a música era melhor”, “as letras faziam sentido”, “os filmes eram tão bons que viravam clássicos” e blá blá blá.

O meu tempo passou, virou o “naquela época” e foi bom mesmo – mas foi – para mim.

- Foi bom para cacete... Ih, isso me lembrou as Fitas K7.

Hoje o mundo é bom do jeito que é. A garotada na hora do recreio (intervalo) não fica mais sozinha – tem um smartphone para servir de companhia.

Eu me lembro bem (no meu tempo de escola) quando entrei pulei para a 5ª série (ginásio), tinha 10 anos – um magricela, orelhudo, cheio de sardas e sem amigos e às vezes nem saia da sala para ficar o mais invisível possível.

Acho legar a interação dos jovens de hoje e sua facilidade de socializar e de assumir um lugar na sociedade – hoje eles têm voz (vozes) e essa pode ser escutada dos subúrbios aos bairros da Zona Sul carioca, do morro ao asfalto.

É funk, é pagode, é trap... De tudo eles curtem.

Há pouco foi me apresentado o som do K-pop (Pop da Coreia do Sul), sabe que gostei?

Algumas músicas me levaram a lembrar Michael Jackson (rei do pop) e os “Jackson Five”, prova de que existe uma boa influência. Adorei a qualidade nos clips, a coreografia – bacana!

Não quero parecer aqui atemporal ou um coroa metido a garotão - ‘etcétera quetais’. Ainda acho que uma camiseta básica, calça jeans e tênis é estar bem-apresentado.

Eu ainda bebo minha cerveja (semanal) curtindo as músicas dos anos 70/80 e, até meados dos anos 90 - sem afetação, saudosismo ou nostalgia exacerbada.

Não sinto falta das dificuldades dos anos 70: fila para comprar feijão, transportes precários, desemprego, repressão política. Os anos 80 com sua falta de carne, inflação acachapante (acachapante entrega a idade) e os movimentos para as Diretas Já (eu tive lá).

Menos falta sinto do castigo que papai me deu, só porque fugi de casa para ir no “Rock In Rio” (1985). Fui condenado a um (1) ano de: casa e escola, escola e casa. Sem amigos e sem passear com a família nos fins de semana.
Cá pra nós – quando iam sair para passear de carro (eu amava passear) ele dizia:

- O senhor sabe porque não vai passear com a gente, né?

Eu balançava a cabeça, envergonhado e – quase – choroso, mas...

Quando o carro saia da garagem, eu trancava o portão e me via só... Há, há, há!
O “rock and roll” rolava e eu podia deitar no sofá, comer o que queria, sujar louça e lavar depois, ver o que queria na tv.


Bons tempos!

        

segunda-feira, 29 de julho de 2024

Resultado Acima de Qualquer Suspeita (?)




Uma Eleição Com Resultado Acima de Qualquer Suspeita (?)

Mais uma vez deu Nicolás Maduro nas urnas, o perpétuo presidente da Venezuela. Ontem teve a eleição, apuração e revisão da contagem dos votos – tudo nessa velocidade, sem veracidade e em menos de 24 horas.

Após PROIBIR três (3) opositores (democraticamente) de concorrer a presidência daquele país, o atual presidente – pelo visto – enquanto vivo e com o povo sob controle vai mantendo uma DITADURA de araque, com efeito, verdadeiramente nocivo.

O que vai acontecer daqui para a frente? - NADA!

Os embargos americanos continuaram, a simpatia de Putin mantida e como “detalhe” que é, o povo venezuelano segue a vida (que vida?).

Sabe, devemos observar e tomar como exemplo essa porta de poder que vamos dando aos governantes do nosso país e de países vizinhos. Essa posição de massa de manobra não é condizente com um povo que tem o desejo de progredir como nação e vencer como cidadão.

Não, não existe esse romantismo de que haverá um mundo ideal onde todos seremos iguais, tratados como iguais e desfrutando de um bem comum, gerado e garantido pela justiça/governo/vida.

O que quero dizer, parecerá obvio – é que as escolhas de hoje terão reflexo no amanhã, nos meses seguintes... anos e (pior) gerações.

Hoje estamos esvaziados de cultura útil. Nada consegue motivar e alimentar o intelecto da juventude imatura ou mesmo do jovem-adulto.

Estamos carentes de uma educação (pública) razoável, bons escritores, uma música com uma letra que faça sentido e consiga despertar o pensar adormecido pela “contracultura” que permeia, não só o Brasil, mas toda a América Latina.

- Posso tá parecendo confuso, né?

Parece não ter a ver o assunto “resultado” das eleições venezuelanas como o meio e fim desse (post) texto, mas...

Consequências, consequências e consequências

Devemos nos preocupar para que o Brasil não flerte com a “democracia” do nosso vizinho (irmão) e que de maduro não apodreça nossa república, impondo o que pensar e decidindo a escolha do própria, em detrimento do voto (vontade) do povo.

Não podemos mudar o que acontece no país dos outros, mas podemos evitar que possa acontecer como o nosso.

Uma boa e produtiva semana a todos!


 

domingo, 28 de julho de 2024

Ditadura branca, democracia maquiada




 A Ditadura da Esquerda Que Imita a Direita

Esses dias tenho acompanhado falas de Nicolás Maduro, presidente (ditador) da Venezuela. O que me impressionou foi as falas dele sobre eleições, votos, fraudes - até lembrou certo candidato a reeleição que figurou em 2022 que, por falar demais acabou sendo derrotado nas urnas eletrônicas.

O presidente da Venezuela até agradou o ex-presidente (tá okey?) do Brasil ao dizer que nosso pleito não é auditável – fortalecendo o que afirmava, sem provar, Jair Bolsonaro.

Todo esse papo de Maduro que a Venezuela vai implodir (só se for mais), que terá uma ‘guerra civil’ e lero-lero.

Seja esquerda ou direita, na América do Sul todos, meio que, se parecem democraticamente e tentam manipular o povo – povo esse que, quando adota um político de estimação para salvar a pátria...

- Ai meu Jesus!!!

Espero mesmo que o resultado das urnas venezuelanas sejam respeitados para que a democracia prevaleça para o bem de um povo – tão – sofrido.

Porque essa mudança política (ideológica partidária) é normal. Se reparar bem, a cada 8, 10 anos a ‘direita’ vira situação ou oposição, bem como a esquerda. O importante é que o papel dos governantes (eleitos) sejam cumpridos para o desenvolvimento do estado e garantia da constituição – o povo, seja de que país da América do Sul for “é só um detalhe”.

Devemos procurar entender e analisar nossa política e nossos representantes para que esse ciclo de insanidade termine, pelo menos diminua, para que a polarização deixe de servir como distração da massa (de manobra) e dê lugar a lucidez que o bom senso requer a fim de tratar a sociedade na totalidade e não tão somente como torcida de ideologia política.

Aprender, entender e aplicar o conhecimento no dia a dia. Essa é a evolução que vai nos levar a maturidade de ter e saber usar o Título de Eleitor.

No mais é isso – que a eleição transcorra com tranquilidade e a apuração com MUITA transparência e a escolha do povo seja respeitada.

 

VIVA A DEMOCRACIA!

Irrelevância, é a Herança de Quem Envelhece

Desde a morte de Pelé (o rei do futebol) me pus a pensar. Eu, desde jovem, ficava imaginando como seria o dia em que Pelé partisse — dessa ...

As Mais Lidas