sábado, 14 de setembro de 2024

Força Nacional de (in)Segurança


Renovou! Renovou! Renovou! Re-no-vou… ou ou ou ou!


Saiu ontem no DOU (Diário Oficial da União), o “brilhante” governador do estado do Rio de Janeiro — conseguiu renovar a permanecia (inútil), por mais 90 dias, da Força Nacional de Segurança.

Pergunto a VOCÊ carioca:
— Já viu algum agente desses fazendo — algo — que não seja ficar estacionado (embasado) com vidros fechados (certamente usando 'WhatsApp' ou redes sociais)?

Com certeza você não vê essa “força” envolvida na prevenção, investigação ou (grande) apreensão de armas, drogas, chefão do tráfico, ou milicia — Vê?
Francamente, não consigo lembrar de um governador tão — placebo — no agir da segurança pública do estado como o Excelentíssimo Governado Cláudio Castro.
A polícia militar/civil estadual usa da velha política de (in)segurança que TODOS conhecemos… TIRO, PORRA, PIMENTA E BOMBA — Não necessariamente nessa ordem.

Não sei como não entenderam ainda, policia competente, investiga, antevê e prende — eficiência não é matar bandido ou cidadão, esse ultimo, via bala perdida.
Precisamos de uma força policial investigativa e que não precise de aditivos ou a caríssima Força Nacional de Segurança.

Em janeiro (2024) 6 milhões em gasto para o Estado (Rio de Janeiro). Até maio foram mais 20 milhões, já estando em setembro, deve ter alcançado um valor superior a 30 milhões (suponho) e, como teremos mais 90 dias para ter a “Força Nacional”, com certeza o custo final ultrapassará os 100 milhões de reais, a quem interessa isso?

— I don't know

A maior certeza é que, essa gente (agentes) não se paga, pela segurança que não dá, nem tão pouco se com as risíveis prisões ou apreensões, simplificando… São tão placebos em ação quanto o governador.

E por falar em governador, alguém sabe onde anda e o que faz?

Dizer que o NOSSO problema de segurança pública é por conto do atual governo, seria leviano da minha parte. 
As sementes do mal foram plantadas, germinadas nos anos 60 e começaram a dar frutos (muito) dos anos 70 até os — horrorosos — dias atuais (digo dias de insegurança), ou seja, há mais de 50 anos.

Pobre Rio de Janeiro e sua população refém… de escolhas ruins, governantes, privatizações… e, etcétera... etcétera e etcétera.





Até a Próxima!!! 

sexta-feira, 13 de setembro de 2024

Posso Confabular Com Vossa Senhoria?


Agora, inicio da noite, me veio essa lembrança. Eu era um adolescente arrogante como todos os outros nos anos 80 e gostava de andar de bicicleta e Garelli (uma mobillete), claro, nunca sozinho porque sempre tinha os amigos — na verdade, eramos 3, sempre juntos.

Como só eu tinha uma mobillete e para não andar só, sempre que ia a uma sorveteria — na praça central do bairro — chamava a rapaziada da bicicleta.

A sorveteria tinha um nome curioso, mas era uma rede (franquia) que fez muito sucesso no Rio de Janeiro — “Sorvete Sem Nome” e era de um senhor muito bacana. Na verdade, ele era um professor de física que resolver tocar o seu próprio negócio.

Algumas vezes, principalmente nos fins de semana, aparecia um mendigo pedindo trocados. Eu, sempre que tinha sobrando, dava, mas nunca sem tirar um sarro (sim, eu era um babaca), mas…

Não sei se foi a primeira lição que a vida me deu, mas com certeza — nunca esqueci.

Era inicio da noite e estava quente como hoje. Passei na casa dos amigos e partimos para tomar sorvete na badalada sorveteria do bairro.

Lá estava o velho mendigo — cabeludo, sujo e malcheiroso, como sempre.
Ele tentou falar comigo, mas fiz que não escutava, pois ele era acostumado a receber uns trocados que eu dava, era só para pedir mais uma vez.
Tinha umas meninas (gatas) bonitas e sorridentes na sorveteria e isso era bem mais interessante, né?

De repente o mendigo toca no meu ombro e diz: “posso confabular com vossa senhoria?”
Gargalhei… Quem é que esperaria um desabrigado usar de um tratamento formal/cerimonioso com um “moleque arrogante” de 16/17 anos?

Nossa, aquilo foi o suficiente para eu brincar e rir, ficar repetindo e a galerinha gargalhando.

Então me vei a lição que nunca esqueci.
O mendigo me olhou de maneira séria, porem serena e me nocauteou.

Disse, auto e claro:

“A verdadeira medida de um homem não é como ele se comporta em momentos de conforto e conveniência, mas como ele se mantém em tempos de controvérsia e desafio.”
Martin Luther King Jr.

Imagina um silêncio ensurdecedor?
Os sorrisos foram se desfazendo nos rostos e um ar constrangedor desceu com um peso de morte.
Eu mareie os olhos enquanto tentava achar cara para continuar no ambiente. Porque apesar da minha arrogância de adolescente (quase adulto) sempre fui uma pessoa de muita vergonha, de bom caráter e de uma educação dura — meu pai não dava mole não.

Me refiz naquele, quase eterno, momento e foi dar atenção aquele sem-teto.
Já não importava mais os amigos… as gatinhas.
Comecei conversar com ele, como disse ELE — confabular — me contou estar sem almoçar e queria saber se poderia pagar um sanduíche para ele.
Fui me aprofundando mais e mais naquela conversa e ali se revelou — o mendigo era formado, fora professor de matemática, filosofia por anos, mas um dia sua mulher foi embora e levando as 3 filhas (deles).
O brilhante professor caiu em desgraça, abandonou a vida e resolver viver como um andarilho, já que não conseguia reencontrar as filhas e nem achar forças para retomar a vida.

Já na lanchonete, comemos enquanto surgia uma “amizade” — ele ganhou meu respeito e a minha eterna admiração.

Mas a vida é como é e nem toda historia (crônica) deixa de ser uma tragédia anunciada.


Infelizmente, tempos depois soube que o “mestre” (assim que passei a tratá-lo) pereceu, foi covardemente incendiado em quanto dormia em uma manilha abandona — as margens da avenida Brasil.






Até a próxima!

quinta-feira, 12 de setembro de 2024

Quem Só Sabe Usar Martelo, Todo Problema é Prego


A solução para o Brasil é sempre o 'repeteco', alguma ação que gere a retrospectiva para “salvar” a urgência atual.

Mas uma vez se cogita a possibilidade de ressuscitar o 'horário de verão' — mas por quê?
O ano era 1985 e o presidente era José Sarney (sobrevivemos), me lembro do 'horário de verão'…

Naquele tempo teve como necessidade, pois gerávamos pouca energia para um consumo muito maior e isso causava muitos apagões.
Eu, particularmente, nunca gostei — mas o, ex-presidente, Jair Messias Bolsonaro pôs fim a minha agonia.

Hoje temos aparelhos eletroeletrônicos com consumo inteligente — ou seja — que exige menos energia elétrica.
Não usamos lampadas incandescentes, verdadeiras vampiras de “watts” e ainda temos a geração de Energia Eólica (pouca, na verdade) e (quem pode) empresas/pessoas físicas optando por instalar fotocélulas a fim de armazenar, ter e revender sua energia elétrica excedente. 

POR QUE 'DIABOS' O VICE PRESIDENTE, “O JÊNIO DA LAMPADA DE CHUCHU”¹ acha que o retorno do 'horário de verão' seria uma boa?

O Brasil precisa investir em novas tecnologias e aproveitar os ventos constantes no litoral nordestino. Aquele vento que não deu para Dilma estocar, lembra?
Investir em geração de energia limpa e parar de usar a mesma 'receita de bolo', que por não ter conservante vai acabar criando bolor e sendo descartado n
o lixo.

Ano passado foi o mais ceco no período de 100 anos, esse ano — com certeza — já podemos afirmar que será o mais ceco dos últimos 500 anos, e olha que nem temos dados colhidos pelos nativos que aqui viviam na época, é tudo no chutômetro mesmo.

O Brasil não consegue ser mais 'aquela' piada - porque causa mais raiva e vontade de chorar do que outra coisa.

Os nossos políticos (graças a Deus, não eleitos por mim) usam sempre da mesma fórmula… Ou seja, tira uma xerox do que colou no passado, passa no setor de perfumaria 'barata', esquenta no forno e apresenta como uma ideia salvadora.
Mas que no fim não vai resolver, pois não se tapa furo de pneu com chiclete.
No final de todo esse enredo, não conseguimos ser mais patéticos porque nos falta uma dose maior de ridícularidade.

Nosso país pode não ser uma B0ST4, mas tem o mesmo cheiro.
Sério galera, perco a paciência… às vezes.





Até a Próxima!


(¹) Geraldo Alkimin
 

quarta-feira, 11 de setembro de 2024


Sou católico (cristão) batizado, daquele que não deixa às 18 horas passar sem agradecer a Deus e rezar uma ave-maria — Confesso, tive uma fase de ateísmo.

Sempre fui muito questionador e num certo momento escolhi ser crente (evangélico/protestante) achando que sanaria minhas dúvidas e acrescentaria a minha fé o combustível inato da bíblia sagrada — esse foi o caminho mais curto para a incredulidade me “possuir”.

A decepção foi tão grande que me fechei para Deus e a perda da mamãe, foi o estopim que faltava para matar a minha crença.

Foram anos duros, mas a certeza de que não deveria buscar explicações para justificar nada. Veio a pandemia e com ela uma 'picada' do mosquito (aedes-aegypti) e consequentemente a maldita “chikungunya”¹.
Foram 3 a 4 meses acamado com dores no corpo todo, nas articulações, inchaço, febre — não conseguia me manter de pé.
O que me restava era ficar deitado, a maioria do dia — ver TV ou ouvir rádio (notícias).
As 17 horas começava um programa de 'resenha esportiva', o saudoso, “Show do Apolinho” (rádio Tupi/Rio) e as 18 uma pausa para o ângelus, ave-maria.
Tomado de desesperança, essa deu lugar a uma abertura de FÉ no meu coração, e então resolvi conversar com Maria, pedir para que ELA que intercedesse junto a Jesus, por mim, minha saúde. Eu estava com vergonha de falar com Deus diretamente…

Passei a rezar todos os dias, pela madrugada, manhã e tarde — a 'santa missa em seu lar' exibida no início do dia de domingo (tv Globo) passou a fazer parte da minha rotina.

Minha FÉ voltou e passei a reagir aquela prostração e me forcei a fazer coisas, ainda que com muitas dores nas articulações endurecidas, mas minha mãe celestial estava comigo.

— Amém!

Hoje, passado quase 4 anos, ainda sofro com dores reumáticas nos pés, mas ainda assim grato pelo milagre da minha recuperação e a certeza de que Deus não nos abandona, mesmo quando nos achamos autossuficientes.

Sigo com FÉ, muito mais do que antes.




Só Tenho a Agradecer!
 

(¹) “chikungunya” vem do idioma maconde, um dos idiomas oficiais da Tanzânia, significa “inclinou-se ou contorceu-se de dor”.

terça-feira, 10 de setembro de 2024

Em um carro qualquer


Coisas de Brasil

Ontem peguei um motorista por aplicativo, sim — esse negócio de “motorista de aplicativo” para quem tem formação em T.I é esquisito. Sempre que escuto, fico imaginando um motorista sentado em um smartphone ou PC/notebook dirigindo e pegando passageiros.
Piração a parte… 

Era um motorista que aparentava ter pouco mais de 40 anos. Gosto (às vezes) de conversar com pessoas, dei o cordial 'muito bom dia', ele respondeu e começou a puxar assunto.

Reclamando da violência… Que o Brasil está entregue aos comunistas… Que Alexandre de Morais é um “bandido”… Que foi um absurdo a fraude eleitoral que não reelegeu Bolsonaro… Que o Brasil está cada vez mais quente… 

Enquanto ouvia as queixas pensava, “esse rapaz tá precisando de psicologo”.

Esperei ele fechar a boca do “muro das lamentações” e perguntei:

— Por que você acha que estamos entregues a um governo comunista?

Aí ele começou:
Os bandidos têm direito e o cidadão correto não, que os menores fazem o que quer, que Lula é comunista e que daqui a pouco estaremos pior que a Venezuela, que comeremos nossos cães e gatos.

Dei um tempo, respirei e disse:
— Nossa, que perspectiva ruim da vida…
Continuei, como ainda voto, vou à missa, tenho liberdade de andar e comprar (consumir) o que gosto — não creio em um regime comunista, nem em nenhuma ilusão próxima.

Falei sobre a suposta fraude eleitoral, expliquei que em 2018 ajudei fazer campanha e votei no Jair Messias Bolsonaro, mas que não votei para que ele fosse reeleito.
Expliquei que nem todos temos a mesma visão quanto ao político que cremos ou admiramos.

Para encurtar o papo, até porque não levaria mais que 20 minutos para chegar no meu destino. Perguntei a ele sobre o “trabalho” de motorista. Ele disse que está desempregado desde 2021 e não conseguir voltar ao mercado de trabalho e por isso passa 8, 10 e até 12 horas do dia dirigindo para poder se sustentar, sustentar a família.

Disse para ele que a insatisfação dele, mas parece ter a ver com a frustração na vida profissional/pessoal.
Ele ficou quieto o resto da viagem e eu também. Mas a minha mente inquieta pensava:

"Meu Deus, o brasileiro abraça um trabalho que era para ser extra, descompromissado, e transforme em um subemprego escravizante. Daí faz a soma de tudo que lhe rodeia e permeia a vida — Bingo… O mundo é culpado!"

EU — Entendo que ainda que o mundo seja “culpado” por minha situação, a responsabilidade do meu revés é TOTALMENTE minha.
Essa é a minha visão de vida, minha maturidade.

Acredito que ele deveria adotar algo parecido - maturidade na dose certa - para não se colocar como vítima e sim aprender usar suas energias para reagir e reescrever a própria história, mas…


Quem sou eu no banco de trás de um “carro de aplicativo”? 
 




Até a próxima!

segunda-feira, 9 de setembro de 2024

Antes bem acompanhado, que só

 


Quem convida dá o banquete

Fui criado com algumas privações, característica da dificuldade dos anos 70, mas não fui criado com “miséria”... mesquinharia.
O comportamento das pessoas e suas atitudes peculiares ou mesmo a normalidade em seguir o “modismo” difundido no convívio social, de hoje — confesso que me causa incomodo/desconforto.

Na minha casa (eu e minha mulher) recebermos todos e cuidamos para as pessoas terem uma experiência de receptividade — sentirem que chegaram bem 'chegadas'.
Quando convidamos alguém ou se recebemos os que surgem do nada (coisa que detesto). NUNCA cobramos nada, ou melhor, às vezes pedimos para que tragam refrigerante, porque não temos hábito de consumir.

O mínimo que “espero” (força de expressão) é que haja reciprocidade daquele que convivem mais intimamente conosco.
Acho GROSSEIRO escalar pessoas para fazer “vaquinha” para comemorar algo ou fazer churrasco.
Ora, quando fazemos e convidamos oferecemos o nosso melhor — aqui não se come carne que não seja maturada, a melhor cerveja e excelente acompanhamento, temos até sobremesa.

Damos o nosso melhor, nas nossas condições — mas não constrangemos ninguém fazendo rateio.

Lógico, quando não temos, essas condições, não fazemos nada, não começamos nada que dependa dos outros.
— Seria constrangedor.

Para não parecer radical, até aceito que a pessoa que me convida peça para que eu leve a minha bebida preferida - beber Itaipava não, né?

Não faça uma festa, churrasco ou até mesmo um almoço se não consegue bancar.





Em tempo…

Quando você é bem recebido na (minha) casa de alguém, recebe atenção, é deixado a vontade. Tenha a decência de retribuir da mesma maneira — receber um convidado com cara de “COOL” não é legal, uma vez até pode passar despercebido, mas se repetindo… nem dá para disfarçar.

Enfim, é assim — da vida.
Não aceito mais convite e nem convido mais.





Até a próxima!

domingo, 8 de setembro de 2024

...os Otários, Vamos Vencer


Campanha publicitaria ineficiente.

Por mais incrível que possa parecer, EU gosto de assistir à propaganda eleitoral “obrigatória” é durante aquele minuto que tiramos algumas conclusões e sanamos a maioria das dúvidas sobre esse ou aquele candidato.

Aqui no Rio de Janeiro o candidato Alexandre Ramgem (PL) está com poucas, quase zero, chance de ir para um segundo turno — o atual prefeito, Eduardo Paes, lidera com folga e deve ser reeleito no primeiro turno, queira Deus (segundo turno ninguém merece).

Não sou propagandista, nem tenho a pretensão de ser, mas direi uma coisa. Que estranha, ruim e depreciativa (deprimente) é a campanha do Alexandre Ramagem.

Afirma que ELE e seus ELEITORES são vistos como “otários”. (?)

“ … Vamos mostrar que dessa vez nós, os otários, vamos vencer.” (?)

Jesus, Maria e José — pela sagrada família, quem deu essa ideia infeliz para o pretenso candidato a prefeitura da capital fluminense?
VOCÊ que está lendo, pergunto:

— Você votaria ou ajudaria a eleger alguém que se intitula “otário”?

Acredito que quem escreveu a peça de campanha do candidato do PL, deve estar preso — até hoje — na 5ª série… Patético, né não?

O eleitor quer alguém que tenha/passe confiança, que consiga convencer, e não se auto-ofender.
Realmente, Ramagem é um “otário” e o mais legal disso é poder dizer sem temer a um processo ou retratação — pois só estou dizendo, confirmando o que o candidato afirma que é...

OTÁRIO!
OTÁRIO!
OTÁRIO!

A polarização segue… temos a candidata a câmara de vereadores “negona do Bolsonaro”.
E para finalizar, alguns nomes bizarros…

Zé da Vó
Toroca Pescador
Topete
Tarzan de Vila Isabel
Padrinho e Você
Luis Papai Noel do Leblon
Nenenga do Moto Taxi
Foca a Voz dos Renais
Chico Pé no Chão
Canela Lado a Lado
Caçulinha o Amigo do Rio
Bibe Motos
Leu Meu Amigo
Abençoado Nilson

CHEGA!!!




Até a próxima!
  

Irrelevância, é a Herança de Quem Envelhece

Desde a morte de Pelé (o rei do futebol) me pus a pensar. Eu, desde jovem, ficava imaginando como seria o dia em que Pelé partisse — dessa ...

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