sexta-feira, 9 de agosto de 2024

Agora a NASA Vem


Agora a NASA Vem, será que é de BRT?

Há alguns anos escuto alguém dizer ou leio em algum canto que “agora a NASA vem”, “chama a NASA”, “brasileiro tem que ser estudado pela NASA”.

- Stop! Você sabe o que é e o que faz a NASA?

Espero que sim, mas em todo caso... N.A.S.A (National Aeronautics and Space Administration) – Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço.
Eeeentão... Se em algum momento a NASA estudou comportamento humano, com certeza foi antes de mandar o homem ao espaço ou a Lua (para os crédulos).

O brasileiro é inventivo/criativo por natureza e livre e espontânea pressão das situações.
Isso respeito muito no nosso povo guerreiro.

Mas tem horas que realmente deveríamos ser estudos.

Veja só o candidato a prefeitura do Rio de Janeiro, Alexandre Ramagem, em sua entrevista para o portal G1.
A primeira grande “obra” dele, caso eleito for – acaba com o BRT.

Vamos lá, será que o candidato sabe que o BRT está funcionando e (hoje) é o principal meio de transporte para o carioca que mora na Zona Oeste da Capital Fluminense?
Alguém disse para ele que o BRT funciona 24 horas?
Hoje o BRT liga opera na Barra da Tijuca, Bangu, Paciência, Santa Cruz, Guaratiba, Recreio dos Bandeirantes, Penha Circular, Penha, Vila Militar, Galeão.

Existe 31 linha de BRT em 4 corredores, senhor Ramagem
133 estações, caro candidato e transporta quase 1 milhão de Cariocas e Fluminenses – por dia.

Candidato Alexandre Ramagem, gostaria de lhe fazer uma ÚNICA pergunta:

- O candidato sendo eleito e extinguindo o sistema BRT e tudo que ele representa, como o senhor faria para transportar 950.000 passageiros TODOS os dias?

Pois é né... Com certeza ouviria, primeiro, o “cri-cri-cri” antes de um longo Éeeeeee... éeeee...

Francamente, podemos – até – parecer 1D10T4S, mas não somos.

A nossa (nova) política é sempre a mesma com aquele cheiro de naftalina – guarda-roupas de vó.

Ninguém que entra ou pretende entrar quer dar continuidade ao que já está aí funcionando ou precisando melhorar para funcionar plenamente.
A ideia é sempre a mesma – VAMOS DESTRUIR TUDO – e começar um novo projeto.
Vamos licitar, superfaturar, fazer acordos e torrar o dinheiro que é do povo.

Pelo que ouvi do candidato Alexandre Ramagem, a eleição da capital termina no primeiro turno.

 

Até breve!

quinta-feira, 8 de agosto de 2024

A fábula do Chevette do Aranha



Historinha, é o que tenho para hoje

Era mil novecentos e noventa e alguma coisa. Não, eu não tinha computador... ainda.
Sentar em roda de amigos e, ouvir e contar mentiras ainda era normal - imagina um ser para mentir... nós (homens).

Entre nós, no grupelho masculino, tem sempre o mais mentiroso (exagerador da realidade).
Aranha* era um deles, desnecessário dizer o nome de batismo da criatura...

Falávamos sobre carro, moto e as aventuras de dirigir sem CNH, etc.
Na roda de amigos tomando cerveja e conversando éramos sete e apenas dois tinham carro. Eu era dono de um Monza.

E entre contos e aventura. Aranha resolveu contar uma faceta.

Contou ele que vinha pela avenida Brasil (principal avenida da capital carioca) indo para Santa Cruz - bairro final da avenida que tem (salvo engano) mais de 55 quilômetros.

Então, ele em um Chevette (1975) rasgava o asfalto aos 135 quilômetros (por hora) – tudo bem, se fosse um SL 1.4, seria possível, sim, tá!
Bom, vou tentar detalhar a história para fazer melhor sentido:

Da parte que a avenida Brasil vira uma reta é pouco depois do Mendanha (sub-bairro de Campo Grande) e Aranha estava chegando próximo ao “viaduto dos cabritos” (Viaduto Oscar Brito), quando de repente avista uma ‘blitz’, era muito comum naquele tempo.

Uma ‘patamo’ (patrulhamento tático motorizado) no meio, uma 'patrulhinha' (carro pequeno) numa ponta e policiais se dividido em três partes do acostamento, faziam ali o seu trabalho.

Então Aranha se dá conta de que não tinha CNH, como não tinha saída de escape da avenida... Pisou no “brake” (freio) – isso a 135 km, os freios não respondiam, o carro não diminuiu a velocidade.
Puxou o freio de estacionamento (freio de mão) – 135 km por hora, também não resolveu porque arrebentou os cabos (ele jurou que ouviu o arrebentar do cabo de aço).
A 'blitz' se aproximava, faltava muito pouco, menos de 100 metros para chegada. Ele tinha a certeza de que seria parado.

Aranha, não tendo outra saída, pois a única (ultima) alternativa surgia na sua cabeça dele. Quebrou o vidro do painel do velocímetro e num esforço sobre-humano começou a segurar o ponteiro... e voltá-lo para trás.
Assim conseguiu diminuir a velocidade para 20 quilômetros e passou pela ‘blitz’ sem chamar a atenção dos policiais.

Lógico, nesse momento riamos muito – lembro que estava sentado no chão e comecei a rolar de tanto rir, deu dor na barriga.

- Em que mundo ele vivia, que relação de controle de velocidade e força do motor tem no velocímetro?  

O que o amigo Aranha contou era uma fábula moderna e uma advertência para que, quando for mentir, saiba bem o que vai dizer para que a mentira se sustente e não vire uma piada.

Enfim, até hoje quando nos reunimos (coisa rara) rimos muito ao lembrar dessa história e ao contar para quem nunca ouviu.

Aranha hoje é um agente da segurança pública – o que deve render muitas histórias, mas tem alguns anos que não nos vemos.




Até a próxima!


(*) Aranha é mesmo o apelido do amigo - preferi manter o apelido a falar o nome sem autorização do mesmo.

quarta-feira, 7 de agosto de 2024

Coração “peludo”

 



Quase vai para o coração “peludo”

O que Lulu Santos falou demais ou o que disse ele que a maioria das pessoas já sabe ou percebe na música sertaneja?

- É mesmo uma “M3RD4”!
- Música de “C0RN0” que não superou o fim do relacionamento.

Eu sou um pouquinho mais vivido e cresci ouvindo música sertaneja raiz, que também falava de desilusão, amores e desamores – de forma diferente...

Na verdade, não escutava por “gosto”, mas porque papai ligava o rádio (4 faixas) para sintonizar emissoras de São Paulo e aí era: ‘Trio Parada Dura’, ‘Tônico e Tinoco’, ‘Milionário & José Rico’, ‘João Mineiro & Marciano’, ‘Sérgio Reis’ e muitos outros.

Sempre prestei atenção as letras das canções, até porque venho de uma década rica em boas letras – onde você dizia o que pensava sem parecer dizer o que a censura não queria que você dissesse, entendeu?

As letras do sertanejo (raiz), a música sertaneja mesmo era realmente regional e exaltava a vida simples do campo e retratava as aventuras de homens rústicos, que ainda assim tinha um coração romântico, etc.
Dessas mais recentes (dos anos 90) duplas sertanejas, Zezé e Luciano eram os mais afinados (quando ele aguentava cantas), as únicas vocês que casavam de maneira agradável a quem tem um bom ouvido musical – mais isso abstendo 80% porcento das letras.

Bom, verdade é que:
O Pagode dos anos 90, também é “MÚS1C4 D3 C0RN0”.
Assim como a Legião Urbana, fazia um ‘roquezinho’ pop e pobre (com boas letras e interpretação sincera), mas MUITO pop.

Lulu Santos mesmo, o cara canta (quase nada) é um super guitarrista, compõe uma música pop boa que se tornaram grandes sucessos.

Já tivemos o Sertanejo Universitário, a Sofrência e até o tal pizeiro, essa última é um estilo musical onde o cara canta com uma ‘batata quente’ na boca ou ‘ovos de codorna’ – cozido e com casca – juro, não dá para entender nada que é “cantado”.

Se por qualquer opinião dada o artista/cantos/ator ficar com o ego ferido, danou-se!

As coisas evoluem e nem sempre essa atualização vai conseguir agradarem a todos.
Zezé gostando ou não do Lula Santos – ele não vai deixar de ser sucesso, bem como o sertanejo não vai deixar de usar suas 'calça encochada' ou baixar meio-tom para conseguir – voltar – a cantar suas músicas “românticas”.



É isso... Pelo menos essa é a minha opinião. 

 
#musicasertaneja #sertanjobreganejo #musicapopepobre #liberdadeparaopniar

terça-feira, 6 de agosto de 2024

O Brasil e Suas Peculiaridades Peculiares



O Brasil e suas peculiaridades peculiares

Já mencionei aqui em outra postagem que sou ouvinte de rádios de notícias desde os 10 anos – papai me obrigava a ler jornais, assistir telejornal e ouvir rádios tradicionais (rádio Globo, rádio Tupi...).

Ainda hoje, pouco mais de 4 décadas esse habito para mim é involuntário.

Hoje escuto muito a rádio Tupi e Band News FM Rio – mas muito mais a rádio Tupi por conservar um modo mais tradicional de (trazer) levar informação.
Quero confessar... Estou meio cansado do tanto de comercial (picareta) que a emissora carioca SUPER RÁDIO TUPI insiste em enfiar nos nossos ouvidos durante TODA programação.

O que a rádio Tupi anuncia é no mínimo curioso e passível de uma séria investigação criminal.
Vai de suplementos, remédios, serviços à loteria Americana - onde o prêmio é de bilhões de dólares.

São suplementos duvidosos que prometem verdadeiros milagres: um tal de “bife dos pobres” trata de – quase – tudo e até mesmo de “herpes zoster”, suplemento (diz eles) que vai revigorar (homem) o seu desejo sexual e proporcionar uma ereção de adolescente, suplemento para a mulher voltar a ter uma libido, remédio que vai curar a calvície evitando a queda de cabelos preservando a raiz, empresa que oferece serviço de acordo judicial para baixar valor de prestações de veículos, anúncio de site para jogar na loteria (gringa) Americana, etc.

Tudo anunciado de forma profissional, “copy” perfeita para seduzir e induzir o ouvinte a entrar em verdadeiras arapucas de cartão de crédito e boletos.
Ofertas com descontos de 70% porcento – verdadeiro ‘ouro de tolo’.
Brindes como “Alexa”, massageador elétrico ou algo que pareça vantajoso – usam o termo: “de presente para você” – picaretagem pura.

Dá para sentir o constrangimento em apresentadores sérios, locutores com mais de 40 anos de prestação de serviço ao ouvinte – é constrangedor, até mesmo pra mim.

 

Vivo Me Perguntando:

- Onde andará o ministério público?

- Anvisa, você ainda existe?


Assis Chateaubriand, fundador da rádio (hoje mascate) Tupi foi um homem de visão e competente em tudo que fez. Tenho certeza de que essa PICARETAGEM (cheirando a estelionato) não seria aprovada.

Outra questão: se tudo isso é feito pelo departamento comercial de modo a manter a rádio viva e custear seu fantástico time de apresentadores, como a Band News FM Rio não usa do mesmo recurso?

Talvez nem tudo está à venda ou tem que ser anunciado para venda.

Uma hora dessas vou acabar ouvindo a senhorinha Aracy Wolf anunciando Top Therm


"Eita rádio danada de boa" – tema da Tupi Rio - Será mesmo que é boa?


#picaretagemcomercial #radiotupi #radioserianaoenganaoouvinte #porumaradiohonesta

segunda-feira, 5 de agosto de 2024

Muito Fraco

 


Muuuuitoooo fraco!


Tem brasileiro reclamando dos nossos atletas (representantes) nos Jogos Olímpicos da França.

Nas olimpíadas de Tokio (2021) foram 7 medalhas de Ouro e essa, até agora, faltando uma semana para o encerramento: apenas 1 ouro. 


- Por que disso?


Falta investimento para preparar melhor nossos participantes ou 'garra de campeão' na hora de competir?


- Na minha sincera opinião faltam as duas coisas.


Que o "bolsa atleta" de 410,00 reais tá mais para esmola, sim.

O que o governo paga para atleta olímpico (como salário) não chega a 4 mil reais.


- Fica difícil trazer medalha investindo tão pouco, né não?


Por outro lado, os atletas são patrocinados. Existem muitas empresas que investe nos nossos competidores de maneira anônima.

São 4 anos de preparação e uma entrega a competência, meio que duvidosa.


Veja o caso da seleção de futebol, tutelado pelo CBF. Ainda assim nem se classificou para os Jogos na França.


"Algo que não tá certo só pode estar muito errado."


Deveríamos ver e ter investimento no atletismo desde a infância, no início (base) escolar.

Selecionar os atletas de melhor desempenho e investir de verdade.

Custear a alimentação, deslocamento, estadia nas competições estaduais/nacionais/internacionais.

Buscar nos subúrbios, nas favelas nossos futuros medalhistas.


E sem deixar de fiscalizar as ONGs, associações e outras entidades que recebem do governo municipal, estadual, federal e da iniciativa privada. Não vou bancar inocência aqui para dizer que não existe desvio de finalidade do(a) investimento(s). O legado Olimpico do 'Rio 2016' ficou só na conversa. Hoje no Rio de Janeiro, talvez no Brasil - quem mais investe em atletas de alto nível é o Clube de Regatas Flamengo. Se não dá para dizer que nossa passagem nas Olimpiadas da França (2024) é (foi) um fiasco, também não conseguiu nos prender como torciada.


Agora é esperar os Jogos Paraolímpicos (28/08) França e depositar fé nos eficientes competidores que a cada edição dos jogos nos representam com sua força de superação - no mais é voltar a pranjeta de desenho e renovar 4 anos de esperança.



#olimpiadasdafranca #franca2024 #jogosolimpicos #jogosparaolimpicos2024


Irrelevância, é a Herança de Quem Envelhece

Desde a morte de Pelé (o rei do futebol) me pus a pensar. Eu, desde jovem, ficava imaginando como seria o dia em que Pelé partisse — dessa ...

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