sábado, 27 de julho de 2024

Viver em Jequié

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O Que Dizer Dessa Manchete No Site Uol...


"COMO É VIVER EM JEQUIÉ (BA) CIDADE ONDE A POLÍCIA MATA MAIS DO QUE O CRIME" - (assim escrito)

Jequié–BA era uma cidadezinha pacata, meus avós, pai e tios - todos - oriundos de lá.
Hoje como em qualquer cidade que desenvolveu um pouco mais ou cresceu de forma desordenada, com esse (desenvolvimento) “crescimento” os problemas vêm de forma avassaladora.
É redundante dizer que o estado não investe em educação e que Base Familiar é lenda urbana, como em qualquer país de “terceiro mundo” (quinem quinós semu) investir no cidadão, preparando desde cedo para que ele viva pleno em sociedade seria um desafio caridoso.

Aí vem aquela velha – verdadeira – ladainha de “quadro psicossocial”, o que não deixa de ser verdadeiro, mas pouco funcional na hora de justifica a violência.

A manchete no site do UOL me chamou atenção pela forma como foi colocada as palavras... “Polícia mata mais que o crime” – por quê?
Seria o ideal que o crime matasse de forma proporcional ou tivesse maior eficiência em matar policiais?
Não estou aqui para vender tendência ideológica: direita, esquerda ou o ‘nós contra eles’. Em um Brasil ideal, sonhado pelos quase - extintos - românticos (sem Cuba-libre) a paz e o amor deveriam reinar de maneira uniforme em uma constante, mas...
A miserável realidade das drogas e falida Política de Segurança pública, de TODOS os ESTADOS da federação fez com que o crime organizado realmente se organizasse – não pela competência, mas pela inoperância do estado que deveria protege o cidadão e se proteger.
Vivemos o ápice da tecnologia da informação, A.I (inteligência Artificial), reconhecimento facial, de voz, drones e tudo mais que existir ou que está por vir.
A polícia continua com o “T1R0, PORR4D4 3 B0MB4” de sempre... seja em Jequié, Salvador, Rio, São Paulo, Brasília, Fortaleza, Natal... – em todas as capitais e regiões metropolitanas das mesmas.
A polícia que mata (o crime) bandidos em Jequié, só mata bandidos mesmo ou é meio que parecida com a força de segurança do Rio de Janeiro?

Precisamos de um plano para uma ‘política de segurança nacional’ onde os agentes tenham câmeras em uniformes e que essas imagens sejam guardadas em banco de dados nacional - Analisadas, sim, não pelos seus pares, mas por um órgão imparcial onde o corporativismo não favoreça o incompetente, covarde ou assassino (ainda que do crime).
Afinal TODOS temos direito a um julgamento justo – isso está na constituição, eu juro que tá.
Vamos passar a usar mais a inteligência que temos somada a inteligência artificial (mais competente) e a tecnologia que ‘salta aos olhos’ e berra chamando atenção de mentes arcaicas e retrogradas.
Quem sabe assim em um futuro menos distante não tenhamos espanto em ler manchetes de uma polícia que "MATA MAIS", mas a Polícia que prevê o crime, prende o criminoso e a Lei (código penal revisado) cumpra o papel de punir o criminoso, LEIS que não condene o cidadão a uma existência de constante medo... do bandido, Guarda Municipal, Segurança Privada, Polícia, etc.


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